quarta-feira, 29 de abril de 2009

PROBLEMATICA ATUAL DO ARTESANATO

Feira na FIP, BRUSQUE/SC 2007

Artigo de Eduardo Barroso

Nos últimos anos começam a surgir intervenções cada vez mais freqüentes e sistemáticas na produção artesanal, promovidas por diversos organismos da esfera publica e privada, em quase todos os países da América Latina, cuja principal motivação e justificativa tem sido a necessidade de integrar à vida econômica destes países uma atividade que durante muito tempo foi marginalizada e tratada apenas dentro da ótica da assistência social.

A crescente taxa de desemprego, chegando em alguns casos a superar a marca dos 15%, como é o caso da Argentina, (no Brasil a taxa atual é de 7,5% representando 5 milhões de trabalhadores), transforma em prioridade nacional qualquer ação que possa representar aumento das oportunidades de ocupação de mão de obra e de geração de renda. Deste o modo a artesanato passa a ser, para muitos políticos, uma opção estratégica para reduzir a pressão social causada pelo desemprego.
Paralelamente, frente ao acirramento das disputas comerciais elevadas ao nível de mercado global, cresce a consciência da necessidade que os produtos dos países em desenvolvimento, em particular os países da América Latina, alcancem um melhor padrão competitivo e que isto não será alcançado apenas com a racionalização e otimização da produção, com a redução dos custos, e melhoria da qualidade, estratégias inviabilizadas pelo custo estrutural destes países. Será necessário um enorme trabalho de construção de uma imagem positiva do produto Latino de forma a agregar aos mesmos um valor simbólico que aumente seu valor de mercado.

Para competir com produtos asiáticos de qualidade aceitável e preços muito mais baixos, somente poderá ser conseguido quando se oferecer algo diferente, melhor concebido, que fale diretamente ao coração e à mente dos consumidores. Estes produtos oferecidos deverão incorporar algo mais, serem exclusivos, singulares, com uma história própria.

Deste modo descobre-se que o segredo da competitividade não esta na redução dos custos, mas na agregação de valor. E isto se consegue de diversas maneiras, porém a principal delas é através da utilização do design.

Porém, ao mesmo tempo, surge também o temor que esta nova atividade, tão estritamente relacionada com os imperativos de mercado, possa desvirtuar a essência do produto original, fabricado artesanalmente, deformando valores e tradições e deturpando a percepção de identidade cultural.

No entanto, os exemplos deixados por inúmeros países do resto do mundo mostra que um imagem forte, coerente, que inspira confiança na qualidade de seus produtos é fruto de muitos anos de trabalho e constância. A identidade de um país, ou região, é a soma de impressões sobre um conjunto de fatores e de elementos que conformam sua cultura e história. Esta identidade é um conjunto mutante de referências, em permanente movimento e evolução, e quanto maior esta dinâmica, maior será a capacidade de sobrevivência e de renovação de uma nação.
Para se criar uma novo produto ou relançar um já existente, seja este industrial ou artesanal, com características competitivas a nível internacional, é necessário uma ação sistêmica que envolva toda a sua cadeia de produção.

Porém, na concepção de novas linhas de produtos de maior valor simbólico e orientados ao mercado, é necessário resgatar, nas origens e raízes culturais, os elementos que possam assumir a condição de novos arquétipos orientadores de uma estética própria. No caso Latino esta tarefa assume enormes proporções em virtude da extraordinária diversidade cultural existente na nível regional, obrigando a identificar de modo apropriado cada produto à sua região de origem, para evitar a simplificação reducionista baseada em esteriótipos sem valor, resultantes em sua maioria, de uma visão preconceituosa.

Nesta busca, a arte popular surge como uma fonte limpa , autêntica e plena de vitalidade, oferecendo um repertório material e iconográfico, fruto de um passado de mesclagem cultural resultante das sucessivas ondas de colonização, capaz de colaborar na construção deste novo projeto de identidade Latina.
Diante destas novas condicionantes competitivas, multiplicam-se as ações de promoção do design e do artesanato, empreendidas por um extenso elenco de instituições e até mesmo com a criação de Programas Governamentais com o envolvimento de Ministérios e organismos internacionais. Para dar conta de toda esta nova demanda são mobilizados em toda os países da região dezenas de instituições e centenas de técnicos, das mais diversas especialidades, que trazem experiências, visões, enfoques e posturas bastante diferenciadas, algumas vezes complementares, outras vezes divergentes.

Deste modo, uma simples terminologia passa a ter significados e conotações diferentes dependendo do grupo que a utiliza. Artesanato passa a ser confundido com arte-popular, artesão com artista, designer com desenhista, apenas para citar os casos mais pitorescos.

Do mesmo modo, antes de empreender novas ações parece sensato nivelar conceitos, conhecer melhorar as experiências que deram certo e analisar criticamente a trajetória das ações e programas governamentais implementados ao longo das últimas décadas, pois estes, em sua maioria, não conseguiram ainda reverter a situação de exclusão e marginalidade social e econômica em que se encontra submetido o artesão.

Em alguns casos estes programas possuem o mérito de preservarem o artesanato em sua pureza original, porém preservam também a miséria do artesão e a falta de perspectivas.

Parte deste fracasso prende-se ao fato que a maioria dos empreendimentos foram, e continuam sendo, constituídos a partir do modelo da oferta, modelo este abandonado pelos europeus, japoneses e americanos na década de cinquenta, mas ainda a constante no segmento do artesanato, que se caracteriza pela montagem prévia do negócio para então se buscar o mercado, em detrimento do que preconiza o marketing que considera as necessidades e desejos do consumidor como o grande marco balizador em termos de indicações para se montar qualquer tipo de atividade.

Diante deste cenário, propor uma reflexão sobre as práticas, experiências, e estratégias mais adequadas para o desenvolvimento integral e sustentado do segmento produtivo artesanal e das contribuições do design dentro deste processo, transforma-se em um desafio de grandes proporções que somente poderá ser afrontado se eliminarmos a pretensão de esgotar o tema. Nosso intuito é apenas contribuir com algumas idéias, e a partir de experiências diferenciadas, abrir uma ampla discussão que possa, por sua vez, apontar alternativas viáveis e exeqüíveis para futuras intervenções no âmbito do artesanato.


Matéria extraída de: http://www.eduardobarroso.com.br/

CORDÉIS DE OLIVEIRA


Noites


Se tão somente estás em pensamentos,

Noites as claras que contigo passo,

Eu no vazio caço os argumentos,

Para saber por que é quê o faço...


A madrugada chega a passos lentos,

E o meu corpo já perde o compasso,

Quando meus braços param os movimentos

Junto com a mente que sente o cansaço,


Sobre o papel se posta a minha cabeça,

Adormecida, contudo, contente!

Sozinha espera que o dia alvoreça.


Para acordar feliz e envaidecido,

Por tê-la sim, um dia a mais na mente,

E, são, saber, não ter enlouquecido!


Valdir Oliveira

terça-feira, 28 de abril de 2009

E TUDO MUDOU...

Rita (minha irmã), Margarida (minha mãe) e Tina (minha irmã) na praia de Cabeçudas, em Itajaí/SC

Recebi este texto por e-mail da minha irmã Tina, de Florianópolis/SC

AMEI e POSTEI!!!


E tudo mudou...



E tudo mudou...

O rouge virou blush

O pó-de-arroz virou pó-compacto

O brilho virou gloss

O rímel virou máscara incolor

A Lycra virou stretch

Anabela virou plataforma

O corpete virou porta-seios

Que virou sutiã

Que virou lib,

Que virou silicone

A peruca virou aplique, interlace, megahair, alongamento

A escova virou chapinha

'Problemas de moça' viraram TPM

Confete virou MM

A crise de nervos virou estresse

A chita virou viscose.

A purpurina virou gliter

A brilhantina virou musse

Os halteres viraram bomba

A ergométrica virou spinning

A tanga virou fio dental

E o fio dental virou anti-séptico bucal

Ninguém mais vê...

Ping-Pong virou Babaloo

O a-la-carte virou self-service

A tristeza, depressão

O espaguete virou Miojo pronto

A paquera virou pegação

A gafieira virou dança de salão

O que era praça virou shopping

A areia virou ringue

A caneta virou teclado

O long play virou CD

Afita de vídeo é DVDO

CD já é MP3

É um filho onde éramos seis

O álbum de fotos agora é mostrado por email

O namoro agora é virtual

A cantada virou torpedo

E do 'não' não se tem medo

O break virou street

O samba, pagode

O carnaval de rua virou Sapucaí

O folclore brasileiro, halloween

O piano agora é teclado, também

O forró de sanfona ficou eletrônico

Fortificante não é mais Biotônico

Bicicleta virou Bis

Polícia e ladrão virou counter strike

Folhetins são novelas de TV

Fauna e flora a desaparecer

Lobato virou Paulo Coelho

Caetano virou um chato

Chico sumiu da FM e tv

Baby se converteu

RPM desapareceu

Elis ressuscitou em Maria Rita?

Gal virou fênix

Raul e Renato,Cássia e Cazuza,Lennon e Elvis,Todos anjos

Agora só tocam lira...

A AIDS virou gripe

A bala antes encontrada agora é perdida

A violência está coisa maldita!

A maconha é calmante

O professor é agora o facilitador

As lições já não importam mais

A guerra superou a paz

E a sociedade ficou incapaz...... De tudo.

Inclusive de notar essas diferenças.


(Luiz Fernando Veríssimo)

MENSAGEM



Certo dia de outono, vi uma águia mortalmente ferida por um tiro. Seus olhos ainda brilhavam como um aro luminoso. Ali, vagarosamente, ela virou ainda a cabeça e lançou para as alturas um olhar ansioso. As alturas tinham sido o seu domínio. Mas agora lá estava à morte, porque, por um momento, esquecida, tinha voado baixo demais. A nossa alma é como essa águia. Aqui em baixo não é o seu lugar. Ela não pode perder aquele olhar em direção ao alto. Temos de guardar a fé, guardar a esperança, guardar a coragem, conservar os olhos em Cristo. Se não vamos ser corajosos, é melhor abandonarmos já o campo de batalha, pois a hora não é para covardia. Ò minha alma, guarda os teus olhos no alto! "" Olhando para o ocidente, não veremos o sol nascer."" Apegue-se a fidelidade de Deus, independente das circunstâncias. Lembre-se sempre... ELE TE AMA!!!!!!!


A águia é a ave que possui a maior longevidade da espécie. Chega a viver setenta anos.

Mas para chegar a essa idade, aos quarenta anos ela tem que tomar uma séria e difícil decisão. Aos quarenta, ela está com as unhas compridas e flexíveis, não consegue mais agarrar as presas das quais se alimenta. O bico alongado e pontiagudo se curva. Apontado contra o peito estão as asas, envelhecidas e pesadas em função da grossura das penas, e voar já e tão difícil!

Então a águia só tem duas alternativas: morrer ou enfrentar um dolorido processo de renovação que irá durar cento e cinqüenta dias. Este processo consiste em voar para o alto de uma montanha e se recolher em um ninho, próximo a um paredão onde ela não necessite voar. Então, após encontrar esse lugar, a águia começa a bater com o bico em uma parede até conseguir arrancá-lo.

Após arrancá-lo, espera nascer um novo bico, com o qual vai depois arrancar suas unhas. Quando as novas unhas começam a nascer, ela passa a arrancar as velhas penas.

E, só cinco meses depois, sai o formoso vôo de renovação e para viver mais trinta anos.
Em nossa vida, muitas vezes, temos de nos resguardar por algum tempo e começar um processo de renovação. Para que continuamos a voar um vôo de vitória, devemos nos desprender de lembranças, costume, velhos hábitos que nos causam dor. Quando nossos olhos se abrem e o Espírito Santo nos revela os nossos defeitos, coloca em nosso coração a necessidade de termos que nos renovar. Somente livres do peso do passado é que podemos aproveitar o resultado valioso que a é a renovação .

Temos que passar por um doloroso e demorado tratamento, arrancando de uma vez por todas os nossos defeitos como a inveja, a ansiedade, a falta com o próximo, a arrogância, o egoísmo , a falta de compromisso com o AMOR e tantos outros inúmeros defeitos, que, ao serem arrancados de nós nos trazem dores e feridas. Depois, precisamos outro tempo para tratamento e cura de nossas feridas, como traumas, falta de perdão, medo, tristeza, infidelidade, vícios, doenças, vontade de morrer, raiva, entre tantas outras feridas.
Mas os que esperam no SENHOR renovarão as forças, subirão com asas como águias; correrão, e não se cansarão; caminharão, e não se fatigarão. (Isaias 40.31)

CORDÉIS DE OLIVEIRA

Conheci Oliveira do Cordel na Internet, precisamente no ORKUT e foi amor a primeira vista por tantas obras maravilhosas. Com a devida autorização dele, estarei postando alguns trabalhos seus.
DELICIEM-SE!!!

O Retrato


Eu me pego a olhar uma figura,

Que embebeda de amor meu coração...

De tão linda e meiga, a criatura,

Faz-me crer, em perfeita comunhão.


A beleza enquadrada na moldura,

Alimenta o amar, minha razão.

Meu olhar, todo nela, é só ternura,

E energia em forma de condão.


Pensamentos me levam tão distante

Ao fitar seu olhar, tão penetrante,

Que o desejo me faz acreditar.


De tão certo e tão autoconfiante

Por amor, eu vos juro, há instante,

Que eu vejo um dos olhos a me piscar.


Valdir Oliveira

segunda-feira, 27 de abril de 2009

CICLOS




Sempre é preciso saber quando uma etapa chega ao final...Se insistirmos em permanecer nela mais do que o tempo necessário, perdemos a alegria e o sentido das outras etapas que precisamos viver.Encerrando ciclos, fechando portas, terminando capítulos. Não importa o nome que damos, o que importa é deixar no passado os momentos da vida que já se acabaram.Foi despedida do trabalho? Terminou uma relação? Deixou a casa dos pais? Partiu para viver em outro país? A amizade tão longamente cultivada desapareceu sem explicações? Você pode passar muito tempo se perguntando por que isso aconteceu....Pode dizer para si mesmo que não dará mais um passo enquanto não entender as razões que levaram certas coisas, que eram tão importantes e sólidas em sua vida, serem subitamente transformadas em pó. Mas tal atitude será um desgaste imenso para todos: seus pais, seus amigos, seus filhos, seus irmãos, todos estarão encerrando capítulos, virando a folha, seguindo adiante, e todos sofrerão ao ver que você está parado. Ninguém pode estar ao mesmo tempo no presente e no passado, nem mesmo quando tentamos entender as coisas que acontecem conosco. O que passou não voltará: não podemos ser eternamente meninos, adolescentes tardios, filhos que se sentem culpados ou rancorosos com os pais, amantes que revivem noite e dia uma ligação com quem já foi embora e não tem a menor intenção de voltar. As coisas passam, e o melhor que fazemos é deixar que elas realmente possam ir embora...Por isso é tão importante (por mais doloroso que seja!) destruir recordações, mudar de casa, dar muitas coisas para orfanatos, vender ou doar os livros que tem. Tudo neste mundo visível é uma manifestação do mundo invisível, do que está acontecendo em nosso coração... e o desfazer-se de certas lembranças significa também abrir espaço para que outras tomem o seu lugar.Deixar ir embora. Soltar. Desprender-se. Ninguém está jogando nesta vida com cartas marcadas, portanto às vezes ganhamos, e às vezes perdemos.Não espere que devolvam algo, não espere que reconheçam seu esforço, que descubram seu gênio, que entendam seu amor. Pare de ligar sua televisão emocional e assistir sempre ao mesmo programa, que mostra como você sofreu com determinada perda: isso o estará apenas envenenando, e nada mais. Não há nada mais perigoso que rompimentos amorosos que não são aceitos, promessas de emprego que não têm data marcada para começar, decisões que sempre são adiadas em nome do "momento ideal". Antes de começar um capítulo novo, é preciso terminar o antigo: diga a si mesmo que o que passou, jamais voltará!Lembre-se de que houve uma época em que podia viver sem aquilo, sem aquela pessoa - nada é insubstituível, um hábito não é uma necessidade.Pode parecer óbvio, pode mesmo ser difícil, mas é muito importante.Encerrando ciclos. Não por causa do orgulho, por incapacidade, ou por soberba, mas porque simplesmente aquilo já não se encaixa mais na sua vida.Feche a porta, mude o disco, limpe a casa, sacuda a poeira. Deixe de ser quem era, e se transforme em quem é. Torna-te uma pessoa melhor e assegura-te de que sabes bem quem és tu próprio, antes de conheceres alguém e de esperares que ele veja quem tu és..E lembra-te:Tudo o que chega, chega sempre por alguma razão

SANTA E BELA CATARINA, MINHA TERRA!

Santa Catarina é uma das 27 unidades federativas do Brasil, localizada no centro da Região Sul do país.
É o vigésimo maior estado da nação, o décimo primeiro mais populoso, além de ser o nono mais povoado.

O
Catolicismo é a religião predominante. O idioma oficial, assim como nas demais unidades federativas, é a língua portuguesa.
As dimensões territoriais abrangem uma área de 95.346 km², sendo pouco maior do que a
Hungria, limitadas aos estados do Paraná (ao norte) e Rio Grande do Sul (ao sul), Oceano Atlântico (a leste) e a Argentina (a oeste). A costa oceânica tem cerca de 450 km, ou seja, aproximadamente metade da costa continental de Portugal (943 km). Sua capital e sede de governo é a cidade de Florianópolis, localizada na Ilha de Santa Catarina. Inteiramente ao sul do Trópico de Capricórnio, localizado na zona temperada meridional do planeta, o estado possui clima subtropical. Estas condições variam de acordo com o relevo regional, sendo que no oeste e planalto serrano é relativamente comum a ocorrência de geadas e neve, enquanto no litoral o clima é mais quente podendo atingir altas temperaturas durante a temporada de verão. No final de novembro de 2008 algumas regiões do estado, principalmente o Vale do Itajaí, sofreram enchentes após um intenso período de chuvas. Várias cidades ficaram isoladas e outras foram destruídas.
Em termos históricos, sua colonização foi largamente efetuada por
imigrantes europeus: os portugueses açorianos colonizaram o litoral no século XVIII; os alemães colonizaram o Vale do Itajaí, parte da região sul e o norte catarinense em meados do século XIX e os italianos colonizaram o sul do estado no final do mesmo século. O oeste catarinense foi colonizado por gaúchos de origem italiana e alemã na primeira metade do século XX. Os índices sociais do estado situam-se entre os melhores do país. Santa Catarina é o sétimo estado mais rico da Federação, com uma economia diversificada e industrializada. Importante polo exportador e consumidor, o estado é um dos responsáveis pela expansão econômica nacional respondendo por 4% do produto interno bruto do país.
ENTARDECER EM ITAJAÍ, CIDADE ONDE MORO

"MOLHE" - ENTRADA DA BARRA EM ITAJAÍ


BALNEARIO DE CAMBORIU (CIDADE VIZINHA)



PONTE HERCÍLIO LUZ, FLORIANÓPOLIS (CAPITAL)




BANDEIRA E MAPA DA LOCALIZAÇÃO DO ESTADO DE SANTA CATARINA/BRASIL















ARTESANATO BRASILEIRO: CULTURA TALHADA A MÃO


Há mais semelhança entre Amaro de Tracunhaém e Pablo Picasso do que admitem os livros de arte oficiais. O primeiro, nascido em Pernambuco, em 1937, notabilizou-se como mestre ceramista, formador de gerações de artesãos. O segundo, espanhol, nascido em 1881, foi tido como um dos maiores artistas do século XX, um verdadeiro revolucionário. Em ambos, a argila despertou a paixão pelo fazer. Amaro, por amor de viver, a partir de utilitários passou a fazer objetos de decoração, admirados pela singularidade. Picasso, por amor de descobrir formas novas de se manifestar, produziu peças em série que,numeradas, guardam a aura de obras de arte.

Se o grande mestre espanhol é considerado um dos símbolos da cultura, por que não o seria o grande mestre pernambucano? Afinal, em ambos se observa a originalidade do traço, a força da criação. Já se vê que nem sempre é fácil distinguir arte de artesanato, pois ambos nascem da intervenção da mão humana sobre as matérias-primas fornecidas pela natureza, ou até mesmo pelos resíduos dos processos industriais.

De todo o modo, no Brasil, o artesanato representa uma das manifestações de cultura mais fortes de nosso povo: seja a arte plumária, produzida pelos primeiros habitantes, e que hoje pode ser reproduzida com fins comerciais; seja a cerâmica de potes, pratos e bacias, originalmente utilitária, mas que hoje enfeita residências em todo o mundo; sejam os objetos de palha, sisal, algodão e tantas outras fibras, todos guardam em comum um traço: o saber-fazer único de comunidades brasileiras, seus homens, mulheres, meninos e meninas, envolvidos na arte de fazer passar para as gerações futuras os ritos, crenças e artes dos antepassados.

O APOIO DO SEBRAE AO ARTESANATO SITUA-SE NO ESPAÇO DA VALORIzAÇÃO DA CULTURA, CAPACITAÇÃO E GERAÇÃO DE RENDA, AO RECONHECER O VALOR E A ORIGINALIDADE DAS PEÇAS DE UMA COMUNIDADE

“O artesanato materializa a cultura. quando viajamos compramos lembranças, que nos remetem à cultura local e às pessoas que conhecemos”, diz Durcelice Mascêne, coordenadora nacional de artesanato.
De olho nesse filão criativo, o Sebrae tem investido esforços, desde 1998, a fim de proporcionar maiores vôos à imaginação desses artistas do povo, espalhados por todo o Brasil, mas que formam um contingente substancial de trabalhadores. Segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, são 8,5 milhões de artesãos, que movimentam anualmente R$ 28 milhões de reais.
Para o Sebrae, o artesanato é uma atividade que deve gerar renda como qualquer outra. “O artesanato tem elevado o potencial de ocupação e renda em todos os estados, posicionando-se como um dos eixos estratégicos de valorização e desenvolvimento dos territórios”, explica Durcelice.
Já são 170 mil artesãos atendidos pelos projetos do Sebrae, em 32% dos municípios brasileiros. Segundo Patrícia Salamoni, coordenadora nacional de artesanato, além de valorizar o saber-fazer o Sebrae capacita os artesões para que eles possam, por meio de associações, multiplicarem seu potencial do negócio. “O primeiro passo é identificar qual a vocação da região; em seguida, os especialistas do Sebrae conversam com todos os
envolvidos, mobilizando-os para o trabalho em cooperativas e associações; depois disso, vem a capacitação em cursos, encontros, trocas de experiências”, explica.
Uma das maneiras de multiplicar as experiências e projetá-las para todo o Brasil (e, simultaneamente, preparar terreno para as exportações) é o Prêmio Sebrae Top 100 de Artesanato, criado para premiar e reconhecer as 100 melhores unidades produtivas de artesanato em todo o País. Com o prêmio, procura-se ampliar a visibilidade dos produtos artesanais e tornar a atividade ainda mais competitiva, e mais bem preparada para o mercado nacional e internacional.
Em 2006, estão sendo premiados projetos de 22 estadosda Federação, levando-se em conta o nível de organização e os produtos elaborados. Em sua primeira edição, o prêmio tomou por critérios de avaliação itens como grau de inovação e diferenciação das peças para torná-las atrativas ao mercado, aspectos em suas formas e utilidades funcionais e como essas peças refletem a identidade e a cultura local e agregam valor à produção. Do júri, participaram profissionais do design, empresários do setor, consultores e técnicos do Sebrae e de outras entidades.
No Nordeste, a Paraíba teve o maior número de citações, com 13 unidades premiadas. As experiências paraibanas contempladas pelo Top 100 foram: Coopnatural, Associações de Rendeiras e Artesãs zabelê, Camalaú, Monteiro, São Sebastião do Umbuzeiro e São João do Tigre, Associação das Artesãs Rurais de Pontina, Associação das Artesãs Rurais de Serra Rajada, Associação das Crocheteiras de Areal, Associação dos Artesãos e Artesãs de Araruna, Cooperativa Artesanal Mista de Juripiranga, Entre Fios e Lenita Fernandes Maia Paiva.
Para Maysa Gadelha, presidente da Coopnatural, o prêmio Top 100 divulga o trabalho dos artesãos auxiliando inclusive na busca de incentivos. “Até há pouco tempo, esses incentivos para o setor eram pequenos ou inexistentes. Hoje, contamos com uma grande mobilização para agilizar a qualificação da atividade” explica Maysa.
Na Região Centro-Oeste, Mato Grosso do Sul foi o Estado que teve o maior número de ganhadores do Prêmio. Entre eles, a Associação Arpeixe, reconhecida pelo trabalho desenvolvido por mulheres de pescadores de Mato Grosso do Sul. No Sudeste, destacou-se a Associação dos Lavradores e Artesãos de Campo Alegre (Alaca). Para Anísia Lima de Souza, artesã e presidente da Alaca, uma das vencedoras do Prêmio Top 100 de Artesanato, “é difícil de acreditar” que seu trabalho esteja entre os cem melhores do País. Sua modéstia não esconde o apuro de suas colegas de trabalho, ao moldarem delicadas bonecas, enfeites para casas e utilitários como potes e jarras, trabalho que fazem em paralelo ao de donas de casa e lavradoras. Mas o fato é que o sucesso da artesã passa pelo associativismo. Membro da Alaca desde a sua criação, há 21 anos seu trabalho é solitário, mas as vendas são feitas com o apoio da entidade. A união permite que seus produtos cheguem a feiras nos grandes centros e facilita os aspectos legais. “é muito bom para que gente de longe conheça meu trabalho; vendo tanto na região quanto para lojistas de outros estados”, reconhece Anísia.
No Sul, um dos destaques é o Paraná, estado que teve três núcleos produtores de artesanato contemplados: o Atelier de Marcelo Fedalto e Anderson Otero, localizado
em Campo Largo, na Rota dos Tropeiros; o artesanato feito com poda de macieiras de Palmas, na região de Pato Branco; e a associação Artest, de Londrina. Na Artest, por exemplo, os produtos mantêm a identidade de cada artesão, mas passam por melhorias a partir de orientações em relação ao acabamento, design, matéria- prima e embalagens. Isso fez com que os artesãos se profissionalizassem e passassem a vender para os Estados Unidos e Suíça, além de prospectar compradores no Japão e integrar exposições na França, Espanha e Itália.
O apoio do Sebrae ao artesanato situa-se no espaço da valorização da cultura, capacitação e geração de renda, ao reconhecer o valor e a originalidade das peças
de uma comunidade, fomentar as associações produtivas e potencializar a comercialização, por meio de arranjos produtivos.
A contraparte desse trabalho vem da outra ponta, seja no momento em que esses materiais são adquiridos por turistas brasileiros ou estrangeiros, ao visitarem
essas regiões produtoras; seja pelas exportações para grandes centros urbanos ou outros países.
Elsie Marchini, consultora do Sebrae que atua na coordenação Nacional dos Projetos de Artesanato, comenta que o artesanato é um segmento tangível da cultura brasileira. é a materialização do que somos por meio das mãos dos artistas, que reproduzem nossa história, hábitos e costumes, seja nos objetos de decoração, vestuários, artefatos entre outros”.
Materia extraída do site:
http://www.biblioteca.sebrae.com.br/bds/BDS.nsf/734CF5ADD457EC59832574C7004812C7/$File/Artesanato%20Brasileiro,%20cultura%20talhada%20a%20m%C3%A3o.pdf

domingo, 26 de abril de 2009

ALGUMAS TÉCNICAS DE PINTURA

por Girard - artesã

Bauernmalerei
Pintura de Camponês (do alemão “Bauern” = camponês e “Malerei” = pintura).
A “Bauernmalerei” tem origem entre os camponeses da Áustria, Alemanha e Suíça nos séculos 17 e 18. O folclore desse estilo de pintura foi uma forma alegre e barata que a população rural encontrou para decorar as suas casas. Enquanto a nobreza exibia um mobiliário requintado e marchetado, os camponeses passaram a pintar móveis, portas, paredes, tetos, floreiras e peças de decoração em geral com um estilo próprio. Essa tradição atravessou as gerações e pode ser reconhecida até hoje em residências e interiores de outras construções.Forte expressão da arte folclórica alemã, o bauern é também denominado Pintura Bávara. Isto porque a Bavária é a região da Alemanha que com mais força promove esta arte.A pintura camponesa retrata a visão simples da natureza, como as flores (rosas e tulipas) e os pássaros, em cores fortes e contrastantes. Há variações como o Rosemaling, originária das áreas rurais da Noruega, que utiliza tons mais sóbrios e o Zhostovo, tradição do povo russo, cujos motivos são ramalhetes de flores, iluminados em fundo preto. O Bauernmalerei espalhou-se pela Europa e pelo mundo, influenciada gradualmente por tendências artísticas e arquitetônicas. Constitui hoje um elemento de decoração que pode encontrar seu espaço em qualquer ambiente, dependendo do estilo da peça e da característica do desenho ou motivo utilizado, que passa pela linha “folk” (enfoque da pintura mais rústica e carregada em tinta e cor) até os desenhos de toque mais suave e delicado.
Folk Art
Arte folclórica: Estilo de pintura descendente do bauernmalerei e com forte influência dos americanos camponeses (interioranos), consiste em pintura com valores folclóricos, pois utilizam desenhos e acabamentos mais rústicos e primitivos.Tem como ponto forte os sombreados bem definidos e com uso de cores em abundância em quantidade e tonalidades fortes ou muito sóbrias. Em sua maioria recebem técnicas de envelhecimento como acabamento. Não é raro ser confundido com o country americano pela semelhança entre ambos, apesar da grande diferença de estilos e suavidade característica do folk art.
Country Americano
Esse estilo de pintura - originária dos camponeses americanos - é comumente aplicada sobre madeira ou metal e se trata de um estilo “aconchegante” como uma casa de campo, por ser alegre, descontraído e colorido. Permite o uso de desenhos diversos, como: bichinhos, coisas da fazenda, corações, xadrezes e listras e pequenos detalhes que enriquecem a pintura e a deixam com ar delicado e agradável aos olhos.Pincéis específicos são as principais ferramentas para esse estilo e são imprescindíveis.Originalmente a madeira usada é do tipo barsa ou madeiras parecidas com o pinus... aqui no Brasil usamos o MDF, que se trata de uma madeira reciclada prensada. (MDF = médium density fiber – fibra de média densidade), encontrada em várias espessuras e que, além de colaborar com o meio ambiente, essa madeira proporciona resultados espetaculares pela sua versatilidade e baixo custo.

One Stroke (um movimento)
Técnica originada nos Estados Unidos, para uso em decoração de objetos, paredes (murais), vidros e quaisquer outras superfícies que a imaginação mandar.Exige habilidade e precisão nas pinceladas. E também material específico para a técnica como pincéis diversos e tintas acrílicas + médium (acrescentado à tinta permite efeito de transparência e retarda o tempo de secagem da tinta).O mais interessante nessa técnica é a rapidez com que a qual se pode realizar belos trabalhos florais, pássaros e pequenos animais ou insetos. Essa técnica tem um efeito marcante, pois imita perfeitamente flores e folhas com nuances de claro e escuro, dando volumetria e dimensão ao desenho, devido à carga dupla de tintas que é utilizada no pincel para a realização da pintura.

Bem, agora é só por a criatividade em prática, escolher a técnica eu fazer uma boa mesclagem delas para garantir um efeito e estilo próprio ! Boa sorte !

Ajude a divulgar o artesanato! Envie email com sugestões ou novas técnicas para: http://www.artesanatobaurueregiao.com.br/contato@artesanatobaurueregiao.com.br

COMERCIALIZAÇÃO - O DESAFIO DO ARTESANATO!


A comercialização é um dos grandes desafios para o setor de artesanato. Para se ter sucesso, além de um bom produto, é preciso ter uma estratégia de vendas bem planejada e elaborada. O consultor em marketing e vendas Eloi Zanetti, parceiro do Sebrae, dá algumas dicas que podem facilitar o processo.


O que o artesão deve fazer para se adequar às exigências do competitivo mercado atual?

Eloi Zanetti – Quem fabrica um produto, seja uma fábrica ou um artesão, tem de saber que o mercado sempre pode exigir alguma adaptação. O revendedor pode pedir uma embalagem mais forte, ou mais prática, ou lotes em determinados prazos. Quem quiser vender e permanecer no mercado precisa entender que fazer adaptações faz parte do jogo comercial. E que elas devem ser feitas prontamente e sem reclamação. Outra preocupação importante é o prazo de entrega. Quem faz um acerto com uma loja ou cadeia de lojas não pode deixar de cumprir o prazo estabelecido. Se os produtos não chegam, elas não vão querer mais nada com o artesão.

Como perceber as tendências de mercado, o que está interessando aos compradores?
Eloi Zanetti – Visitar feiras, observar tudo, assinar revistas de moda e decoração. Se não puder, o artesão deve pedir à associação que assine e deixe à disposição dos associados. Também é importante visitar lojas e conversar com vendedores.

Como fidelizar o comprador de artesanato?
Eloi Zanetti – Se o artesão tem costume de receber clientes na oficina, ele deve criar uma carteira com o nome, telefone e e-mail deles. E sempre que houver novidades, deve convidá-los a visitar o ateliê. Dispor de um local agradável para receber as pessoas, ter preços em uma tabela, facilidade para despacho e embalagem adequadas são fundamentais.

O que o artesão deve fazer para divulgar seus produtos?
Eloi Zanetti – É importante participar de feiras e manter um cadastro atualizado com fotos. Também é interessante que o produto tenha uma boa história, o que costuma facilitar a venda. Conheço uma senhora em Natal, no Rio Grande do Norte, que vende uma bonequinha aos turistas dizendo que ela dá sorte e que quem a põe na mala não corre o risco de ter a bagagem extraviada nos aeroportos.

http://www.biblioteca.sebrae.com.br/bds/BDS.nsf/764444293DCE5E2B8325741100528C75/$File/NT000375E6.pdf

sexta-feira, 24 de abril de 2009

MENSAGEM

Meu pai, Hilário Régis (in memonian)

"A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios... Por isso, cante, ria, dance, chore e viva intensamente cada momento de sua vida, antes que a cortina se feche e a peça termine sem aplausos..."


(Charles Chaplin)

MENSAGEM

Eu e João Gadelha no "molhe" de Itajaí/SC

"Eu sou a minha cidade, e só eu posso mudá-la. Mesmo com o coração sem esperança, mesmo sem saber exatamente como dar o primeiro passo, mesmo achando que um esforço individual não serve para nada, preciso colocar mãos à obra. O caminho irá se mostrar por si mesmo, se eu vencer meus medos e aceitar um fato muito simples: cada um de nós faz uma grande diferença no mundo."


(Paulo Coelho)

PINTURA EM TECIDO

Pintar meninos, meninas, bonecos... é uma diversão! Trabalhar com as expressões é um desafio gratificante!



Capa de galão de água


Puxa sacos


Camiseta ifantil


Lenço de mão



Pano de prato


Toalha de Banho infantil







PINTURA EM TECIDO

Lencinhos, medalhões para aplicar em toalhas... todos feitos com muito carinho!
Lenço de mão
Medalhão

Medalhão


Lenço de mão




Lenço de mão




PINTURA EM TECIDO

Aves brasileiras, como o TUCANO e o BEM-TE-VI, foram trabalhos maravilhosos de serem feitos. Também sou apaixonada por galinhas coloridas! Ficam lindas em qualquer cozinha!!!
Pano de prato

Pano de prato

Pano de prato



Pano de prato



Pano de prato




PINTURA EM TECIDO

Os panos de louça são meus prediletos em pintura, gosto da textura do algodão alvejado e o tamanho do pano favorece desenhos agradáveis de serem pintados.
Pano de prato
Pano de prato

Camiseta Infantil


Pano de prato



Pano de prato





PINTURA EM TECIDO

PINTURA EM TECIDO, esta é uma das atividades que amo realizar. Não importa se são pequenos lenços ou toalhinhas de lavabo ou ainda se são painéis enormes! Pinto-os com muito carinho e dedico a cada um toda a atenção, como se fossem minhas obras primas!
TOALHA DE LAVABO
PANO DE PRATO

PANO DE PRATO


PANO DE PRATO



PANO DE PRATO





quinta-feira, 23 de abril de 2009

YUKI, MEU GATO S.R.D.(Sem raça definida)




TALENTO E DOM


É comum encontrarmos pessoas que se dizem talentosas e observarmos outras que achamos serem talentosas ou terem o dom para suas atividades. Elas são das mais variadas áreas e podem ser gerentes, vendedores, professores, alunos, músicos, artistas, atletas, políticos, cozinheiros, etc. Veja estes exemplos: - Se pegarmos duas ou três crianças da mesma classe social, idade, escolaridade, etc. e as matricularmos em um curso de violão, estudando com o mesmo professor e praticando a mesma quantidade de horas por dia, veremos que no fim de seis meses elas estarão com níveis de habilidades diferentes no instrumento. - Um grupo de jovens estagiários é contratado por uma empresa nas mesmas condições (idade, formação acadêmica, etc.) e encaminhado para um curso de preparação gerencial, ficando confinado durante determinado período e recebendo os mesmos estímulos e informações. É muito provável que no fim da capacitação alguns terão se destacado no grupo. Os que se destacaram provavelmente possuem dom ou talento natural para essas atividades, e adquiriram essas qualidades por influência do meio em que viveram (família, herança genética, amigos e sociedade) ou por uma questão divina que não nos cabe querer explicar. No entanto, talento e dom não se sustentam sozinhos. Existe uma linha tênue entre as conquistas advindas do talento e dom e as conquistas obtidas através de muito trabalho e persistência. Há pessoas que executam tarefas com mais facilidade (talento), e para elas o caminho parece não ser tão árduo. Mas isso não quer dizer que terão mais sucesso que outras. Na prática, o sucesso é resultado de muito suor e determinação. O talento e o dom fazem com que a “largada” seja mais rápida para o indivíduo talentoso, mas alguém mais esforçado poderá chegar muito mais longe. Todos nós temos dificuldade em determinadas coisas, e um bom exercício para todo profissional seria refletir sobre esses dons e investir em suas potencialidades. O ideal é unir a inspiração com a transpiração. Quando seu talento e seu dom se unem com a perseverança, surge o grande diferencial.

Texto de Fabiano Brum

DICAS PARA QUEM TRABALHA COM ARTESANATO INFORMAL

Fuxiquina, a boneca de fuxicos

São 7 dicas para quem pretende ou já começou a trabalhar em casa com alguma atividade artesanal ou culinária e tem dúvidas de como obter uma boa renda com isso.
Texto de: Sílvia Regina, extraído do site http://www.sonholilas.com.br/


Pesquise na vizinhança

Antes de oferecer seus produtos, faça uma pesquisa na vizinhança. ”Cada região permite um preço diferente”, explica Maria Lúcia da Silva, instrutora de cursos de gastronomia do Espaço Viver Casa e Gourmet, de São Paulo. Ela ensina que você nunca deve colocar um preço muito baixo só para vender mais. ”Quando você precisar subir esses valores, seus clientes vão reclamar”.


Receba salário
Dentre as despesas do seu novo negócio, lembre-se de colocar o seu salário. ”Imagine quanto você ganharia se trabalhasse meio período numa empresa. Esse valor deve ser retirado do seu caixa todo mês”, ensina o consultor do Sebrae. Claro que no início você pode não conseguir, mas essa retirada deve fazer parte do seu planejamento.


Aprenda a colocar preço nos produtos
Para definir o preço do seu produto, avalie quanto você vai gastar com a compra de matéria-prima. Calcule, mesmo sem saber o valor exato, a eletricidade e o gás que serão usados, o preço das embalagens, e quanto você gasta de ônibus ou combustível para comprar a matéria-prima e fazer as entregas. Some tudo isso. Ao valor final, acrescente 150% a 200% - esse vai ser o lucro do produto. Por exemplo: você gastou R$ 60 com ingredientes, R$ 20 com despesas gerais (água, luz, gás) e R$ 10 com embalagem: o total é de R$ 90. Você sabe que, com esse material, consegue fazer 100 trufas - o custo é de R$ 0,90 cada. Agora, acrescente 200% sobre R$ 0,90 e você terá o valor final: R$ 2,70.


Saiba reinvestir no seu negócio
Para saber se as vendas são lucrativas, você deve somar tudo que conseguiu vender no mês. Do valor total, subtraia todas as despesas, inclusive o salário que você estipulou. Sobrou alguma grana? Esse é o lucro. Mas não pense que ele vai ficar na sua mão. Esse valor deve ser reinvestido no negócio, fazendo-o prosperar.
Se a conta der negativa, é momento de reavaliar o seu trabalho. Verifique se o volume de vendas está adequado, se o público-alvo é o ideal e se a matéria-prima que você está comprando é muito cara. Não entre em dívidas. Se chegar à conclusão de que o negócio não vai dar certo, procure mudar de produto.


Capriche na embalagem
”Não adianta fazer um bombom irresistível ou um sabonete cheiroso se eles estiverem mal embalados”, ensina Maria Lúcia. A finalização não torna o produto mais caro. Entre as opções baratinhas - e charmosas - há saquinhos de celofane, folhas de alumínio, caixinhas de papelão e saquinhos de tule. Você encontra tudo isso em lojas de artigos para festa ou artesanato. Uma boa apresentação é essencial para o sucesso.


Controle as vendas
Tenha dois caderninhos. Em um, você deve anotar todas as suas vendas. Mesmo que o valor seja baixo, anote a data da venda, o que foi vendido (caso você faça mais de um tipo de produto), a quantidade e o valor total. No outro caderno faça o controle das despesas. Marque a data do que foi comprado, onde foi comprado e o valor da despesa. Ao final do mês, some os valores de cada um dos cadernos. Assim, você saberá exatamente quanto ganhou e o que foi gasto.


Leia outros artigos http://www.sonholilas.com.br/

quarta-feira, 22 de abril de 2009

ARTESANATO EM E.V.A.

LEMBRANCINHAS DE NASCIMENTO

LEMBRANCINHA DE PÁSCOA


CHAVEIRO "SAPO"


E.V.A., em português, é a sigla de Espuma Vinílica Acetinada, sigla escolhida para coincidir com a do nome técnico de sua matéria-prima, Ethylene Vinyl Acetate. É um material termoplástico, uma espuma sintética de custo acessível muito usada para produtos infantis e material escolar.
Obtido em "http://pt.wikipedia.org/wiki/EVA"

ARTESANATO EM E.V.A.

HORÁCIO, O MENINO DO TEMPO
(Boneco articulado, tipo fantoche, com ponteiros e números identificadores de hora)
HORÁCIO DE COSTAS

ROSTO DO HORÁCIO

HORÁCIO PRONTO PARA GUARDAR


HORÁCIO DE FRENTE